O Senado aprovou a comercialização de medicamentos produzidos com base nas substâncias anfrepramona, femproporex e mazindol
Após
quase três anos suspensos do mercado brasileiro, os remédios para
emagrecer produzidos com base nas substâncias anfrepramona, femproporex e
mazindol voltam a ser liberados para comercialização no país, após
votação do Senado realizada na noite desta terça-feira (3).
A proposta
também libera a venda de medicamentos que contenham a substância
sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários.
Em
votação, os senadores aprovaram projeto de decreto legislativo que
suspende a resolução nº 52, editada pela Anvisa em 2011.
Como se trata
de um decreto legislativo, a decisão entra em vigor no momento de sua
publicação no Diário Oficial sem passar pelo crivo da sanção
presidencial.
O projeto para liberar o consumo de medicamentos proibidos pela Anvisa
foi apresentado pelo deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), candidato a
vice-presidente na chapa encabeçada pela ex-senadora Marina Silva.
O
líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), recomendou à bancada do
partido votar contra. Segundo o senador, o Senado cometeu uma temeridade
ao liberar medicamentos proibidos com base em pareceres técnicos da
Anvisa, instituição encarregada de fiscalizar a qualidade dos remédios
comercializados no país.
Costa chegou a denunciar um lobby da indústria
farmacêutica para derrubar o parecer da Anvisa.
Por nota, a
Anvisa reafirma estar “segura que tomou a melhor decisão técnica, com
base em dados científicos.
Estes dados apontam que os riscos de uso
superam os benefícios e que elas podem causar mais danos do que a
própria doença que pretendem tratar.”
Em votação, os senadores aprovaram projeto de decreto legislativo que suspende a resolução nº 52, editada pela Anvisa em 2011.
Por nota, a Anvisa reafirma estar “segura que tomou a melhor decisão técnica, com base em dados científicos.
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Efeitos colaterais:
- Os anorexígenos (anfepramona, femproporex, mazindol), podem causar irritabilidade, insônia ou sono superficial, tremores, depressão ou se alternam períodos de estímulo com períodos de depressão, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. "Todos esses efeitos estão ligados ao sistema nervoso e cardiovascular, áreas onde os anorexígenos têm efeito", diz Glaucia Duarte, endocrinologista;
- Podem causar dependência física e psicológica se forem usados por um período muito longo;
- Por causar alterações no funcionamento do sistema nervoso e do sistema cardiovascular, os remédios anorexígenos não devem ser usados por pessoas com hipertensão arterial descompensada, arritmias cardíacas, diabetes do tipo 2, doenças psiquiátricas (depressão e transtornos do humor, impulsos compulsivos) e glaucoma;
- Quem emagrece com ajuda de medicamentos que agem no sistema nervoso central realmente recuperam todo a gordura perdida se não se preocupam com a alimentação e com a prática de atividades físicas após o fim do tratamento. Se parar de tomar engorda o dobro;
A
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a instituição
encarregada de fiscalizar a qualidade dos remédios comercializados no
país, e reafirma estar:
Fontes:
fonte:
gazetaonline
... Intensedebate ...
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Ótimo Artigo!
ResponderExcluirRealmente a utilização de remédios é algo muito complexo e que deve ser estudado antes de iniciar a utilização dos mesmos.
concordo contigo, Rodrigo!!!
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